ABRICÓ DE MACACO
Nome científico: Couroupita guianensis
Nomes Populares: Abricó-de-macaco, Amêndoa-dos-andes, Árvore-de-macaco, Castanha-de-macaco, Cuia-de-macaco, Cuiarana, Curupita, Macacarecuia.
Descrição geral:
O abricó-de-macaco é uma árvore muito ornamental, originária da floresta amazônica. Apresenta folhas simples, alternadas, e de formato elíptico a lanceolado. As flores curiosamente surgem do tronco, em longas inflorescências do tipo rácemo, que podem chegar a 3 metros de comprimento. As flores contêm seis pétalas carnosas, esverdeadas, alaranjadas ou vermelhas e longos estames brancos, amarelos ou róseos com anteras amarelas. Elas exalam um delicado aroma de rosas, e são atrativas para abelhas e mamangavas, que encarregam-se da polinização. A floração pode perdurar por todo o ano, mas é mais intensa na primavera e verão.

ABÉLIA
Nomes Populares: Abélia, Abélia-da-china.
Nome científico: Abelia x grandiflora
Descrição geral:
A abélia é um arbusto muito florífero, bastante ramificado excelente para a formação de cercas vivas e renques junto a muros, além de ser facilmente conduzido como trepadeira sobre caramanchões, podendo alcançar 2-3 metros de altura. Originou-se da hibridização de A. chinensise A. uniflora. Produz numerosas flores brancas e rosadas durante todo verão e outono. As podas não prejudicam a floração. Ocorre uma cultivar de folhas variegadas. Devem ser cultivadas a pleno sol em solo fértil, com regas regulares. Pode ser cultivada em todo o país, tolerando o frio e o calor. Multiplica-se por estacas.

ALAMANDA
Nome científico: Allamanda Cathartica
Nomes Populares: Alamanda, Carolina, Dedal-de-dama.
Descrição geral:
Trepadeira bastante conhecida e utilizada no paisagismo no Brasil. A alamanda apresenta vistosas flores amarelo-ouro, praticamente o ano inteiro. A folhagem também é bastante ornamental, composta de folhas verdes e brilhantes. É considerada planta tóxica e por este motivo deve-se mantê-la longe do alcance de crianças pequenas e filhotes de cães.
Deve ser cultivada a pleno sol, em solo fértil e com regas regulares. É perfeita para cobrir pérgolas, muros e caramanchões, mas deve ser tutorada inicialmente. Devido ao peso da ramagem vigorosa, deve-se evitar seu uso em treliças e cercas mais frágeis. Seu crescimento é moderado. Adapta-se a todos os estados brasileiros, mas prefere o calor. Multiplica-se por sementes e por estaquia.
Alerta:
É considerada planta tóxica e por este motivo deve-se mantê-la longe do alcance de crianças pequenas e filhotes de cães.

ÁRVORE DA FELICIDADE
Nomes Populares: Árvore da Felicidade
Nome científico: Polyscias guilfoylei
Descrição geral:
A árvore da felicidade é uma espécie de vida perene da família Araliaceae, originária da Oceania e Ásia, muito procurada como bonsai ou para dar um ar sofisticado à decoração de salas, escritórios, varandas, halls e jardins.
A árvore da felicidade pode chegar a medir 5 metros de altura nas condições ideais de cultivo. Estamos falando de um arbusto ou arvoreta de ramagem lenhosa, ramificada e folhagem decorativa. A espécie tem um tronco mais grosso que a espécie “fêmea”, a Polyscias fruticosa. Suas folhas são ovaladas a elípticas, de cor verde escura e brilhante, com margens inteiras ou recortadas e pontas arredondadas.
Uma planta de cuidados simples, mas de muitos significados. Acredita-se que a árvore da felicidade seja mensageira da alegria, das boas energias e da prosperidade. Mas pra receber todas essas dádivas você precisa ser presenteado!

ÁRVORE DO FOGO
Nome científico: Brachychiton acerifolius
Nomes Populares: Arvore do fogo, flame tree, Braquiquiton, Brachichiton.
Método de propagação: semente
Descrição geral:
Conhecida pelo nome comum de árvore-de-fogo-de-Illawarra (Illawarra Flame Tree), é uma espécie botânica de grandes árvores com distribuição natural nas regiões subtropicais da costa leste da Austrália. Seu nome traduz muito bem a espetacular copa revestida de um vermelho vivo. É, justamente, considerada uma das mais espetaculares árvores australianas.

ÁRVORE GARRAFA
Nome científico: Brachychiton rupestres
Descrição geral:
A árvore-garrafa é nativa de Queensland, um dos estados da Austrália. Sua principal característica é o formato de seu tronco, que se assemelha ao de uma garrafa que pode atingir cerca de 3,5 metros de diâmetro e de 10 a 25 metros de altura, com folhas decíduas no inverno, para poupar água.
A floração de cor creme ocorre entre setembro e novembro, e a frutificação, com folículos em forma de barco, acontece entre os meses de novembro e maio. É uma árvore suculenta e caduca, que se adapta facilmente ao cultivo e resiste à seca e às altas temperaturas.
Esta árvore foi muito utilizada pelos aborígenes que consumiam as raízes das plantas jovens e também se refrescavam com a mucilagem adocicada secretada em ferimentos nos troncos. Eles também faziam buracos nos troncos macios para que água se acumulasse, as fibras eram usadas fazer redes de pesca.

ÁRVORE SAMAMBAIA
Nome científico: Filicium decipiens
Nomes Populares: Felício, Filício
Descrição geral:
A árvore-samambaia é uma árvore dióica, perenifólia, com folhagem decorativa que lembra no aspecto as frondes de samambaias, o que lhe conferiu tanto seu nome popular como botânico. Ela é nativa da Índia e do Sri Lanka e atinge até 7 metros de altura.
Apresenta inflorescências terminais com flores sem atrativo ornamental, creme-amareladas, formadas em julho-agosto. Os frutos são pequenos globosos, com sementes diminutas, produzidos eventualmente

ASSA PEIXE
Nome científico: Vernonia polysphaera
Descrição geral:
Arbusto nativo do Brasil, de pequeno porte, tendo em média de 1 a 3 metros de altura. Produz lindas e pequenas flores na cor branca, que atraem insetos como as abelhas, para fazer a polinização, sendo uma planta melífera e tendo também alguns usos medicinais, ajudando como anti-inflamatório, antirreumático e diurético, sendo usado na forma de chá.
Pode ser cultivado em jardins e vasos.

ASTRAPEÍA
Nome Científico: Dombeya seminole
Nomes Populares: Dombéia ou Astrapeía Rosa Pink
Pode ser cultivada em jardins, quintais e na formação de cercas vivas.
Modo de Cultivo: O cultivo deve ser feito em solo fértil e úmido, mas nunca encharcado, para auxiliar em seu desenvolvimento. O plantio pode ser feito tanto em sol pleno quanto em meia sombra.
Descrição Geral:
É uma árvore nativa da África e de pequeno porte, podendo chegar até 5 metros de altura. Suas folhas chamam atenção pelo formato, pois são grandes e largas, de cor encantadora. Em sua época de floração produz lindas pencas de flores na cor rosa vibrante, e exalam um perfume muito encantador. Uma de suas grandes características, é que pode ser considerada uma planta melífera, pois tem a grande facilidade de atrair abelhas. Seu crescimento pode ser controlado com podas.
Época da Floração: Normalmente sua floração se dá entre os meses de junho e julho, mas e época de floração pode variar de acordo com a região de cultivo.

AVE DO PARAÍSO
Nome Científico: Strelitzia reginae
Nomes Populares: Estrelicia, strelicia.
Curiosidades: O mais surpreendente da estrelícia são as suas flores. A elas de deve o nome pelo qual também se conhece esta espécie: Ave-do-Paraíso.
Descrição geral:
Originária da região da costa Sul-africana e introduzida na Europa no Século XVI, a Estrelicia é uma planta ornamental também conhecida como “ave do paraíso”, e em algumas situações, identificada como “bananeirinha de jardim”, pertencente à família “Musaceae”, a mesma família da bananeira. A Estrelícia destaca-se por apresentar uma florcom formas inusitadas e muito durável. Esta durabilidade viabilizou um comércio, cada vez mais intenso, da flor cortada. Possui Grandes folhas, rigídas e coriáceas, persistentes de forma oval e oblonga, de cor verde azulada. Cada haste floral tem 5 a 8 flores formadas por grandes sépalas de cor de laranja brilhante (há uma variedade de flor amarela) e por três pétalas de cor azul metálico brilhante. A maior parte da floração ocorre durante o Inverno e a Primavera

BAOBÁ
Nome científico: Adansonia digitata
Nomes Populares: Árvore-da-vida, Embondeiro, Imbondeiro, Calabaceira, Árvore-dos-mil-anos.
Descrição geral:
É uma planta originária da Africa Central e Australia, podendo também ser encontrada em Madagascar. É uma árvore considerada gigante pois pode alcançar até 30 metros de altura e excepcionalmente até 7 metros de diâmetro de tronco, claro que estes são casos de árvores centenárias.
Uma curiosidade desta planta caducifólia que se desenvolve em zonas ocasionalmete áridas, é que alguns baobás tem a fama de terem milhares de anos, mas como sua madeira não produz anéis de crescimento, isso é impossível de ser verificado.
São árvores extremamente resistentes podendo suportar até 9 meses de seca por ano. Isso acontece devido a sua grande capacidade de armazenar água dentro do tronco, podendo armazenar 120 mil litros de água em uma única planta. Também é muito resistente ao fogo.
Suas flores são grandes, pendentes, belíssimas, de cor branca, com pétalas recurvadas e numerosos estames. Logo que desabrocham tem um perfume doce, mas a medida que o tempo vai passando, vão adquirindo um mau cheiro peculiar, que lembra carniça. Duram de um a dois dias e são polinizadas por morcegos frugívoros. Os frutos que se seguem, conhecidos como Mukua, são ovais, com casca marrom, recobertos por uma fina camada de pelos. Sua polpa é pastosa quando úmida a pulverulenta depois de seca, de cor branco marfim. Ela é doce, comestível, nutritiva e encerra as sementes, pardacentas e reniformes.

BARBOSA BRANCA
Nome científico: Cordia superba
Nomes Populares: Babosa Branca ou Jangada do Campo Mudas
Descrição geral:
Linda árvore nativa do Brasil, produz exuberante florada branca várias vezes durante o ano, com maior destaque na primavera e no verão. Planta de pequeno a médio porte, não ultrapassa 7 metros de altura, porém seu crescimento pode ser controlado com podas esporádicas. Uma ótima opção para arborização urbana, especialmente para se plantio em calçadas sob fiação elétrica.
Produz pequenos frutos arredondados, não muito apreciados para consumo, porém estes frutos são atrativos para algumas espécies de pássaros. Árvore muito plantada na arborização urbana, no sombreamento de estacionamentos e para recuperação e reflorestamentos de áreas degradadas.
Bastante rústica, é de fácil cultivo e rápido cresicmento, se adapta a vários tipos de solo, mas tem preferência pelos úmidos com boa drenagem, enriquecidos com matéria orgânica. Deve ser plantada em sol pleno ou meia sombra. Pode ser conduzida em grandes vasos.

BELA EMÍLIA
Nome científico: Plumbago auriculata
Nomes Populares: Dentilária, Jasmin-azul, Plumbago
Descrição geral:
Planta muito versátil e rústica, a bela-emília é largamente utilizada no paisagismo. Arbustiva e muito ramificada presta-se para cercas-vivas e pode ser tutorada como trepadeira. Suas flores são delicadas em forma de pequenos buquês. É mais comum encontrarmos espécimes de flores azuladas embora exista uma variedade de flores brancas.
Deve ser cultivada a pleno sol ou meia-sombra, isolada, em conjuntos ou como cerca-viva. Não é muito exigente em fertilidade e pode-se renovar a folhagem e estimular a floração com podas regulares. Multiplica-se por estacas, mergulhia e sementes e é tolerante ao frio.

CACTO MONSTRO
Nome científico: Cereus peruvianus monstruosus
Nomes Populares: Cacto-monstruoso, Cereus, Mandacaru-do-peru, Mandacaru-monstruoso-do-peru, Urumbeta, Urumbeva, Urumbeva-do-peru.
Descrição geral:
Como seu nome científico já denuncia, o Cereus peruvianus monstruosus é originário da América do Sul, sendo o Peru o seu mais provável centro de distribuição. Esta espécie também pode ser classificada como Cereus repandus. Em sua forma original, este cacto costuma ser chamado de Peruvian apple cactus, em países de língua inglesa, graças à aparência de seus frutos vermelhos, que lembram maçãs. Consequentemente, o cacto monstro, no exterior, vira monstrose apple cactus.
As flores surgem no verão e são grandes, solitárias, brancas ou rosadas e desabrocham apenas uma vez cada, à noite no verão. Os frutos são comestíveis, deiscentes e apresentam casca vermelha ou amarela e polpa branca e adocicada, semelhante à pitaia.

CACTO PARAFUSO
Nome científico: Cereus peruvianus
Nomes Populares: Cacto Coluna, Cacto Espiral e até Cacto do Peru
Descrição geral:
De coloração verde azulada, esse cacto cresce em formato espiral. Alguns estudiosos explicam que essa é uma característica relacionada à evolução natural da espécie, já que cada volta do espiral forma áreas de sombra na planta, independente da posição do sol.
Quando é cultivado em ambientes ideais e forem realizadas trocas de vasos regulares, ele pode chegar a medir até 4 metros de altura e 12 centímetros de diâmetro.

CAFÉ DE CIPÓ
Nome científico: Merremia tuberosa
Nomes Populares: Rosa de madeira, Flor de pau e Café cipó
Descrição geral:
Trepadeiras volúveis, cresce e se enrola sem direção, perenes, e com ramos bastante ramificados desde a base, com cipós que crescem por 10 ou mais metros de comprimento.
A flor é grande, de cor amarela, campanulada (como sino) na base, com sépalas ligadas e homogenias medindo 2,5 a 3,8 cm de comprimento. Os frutos são do tipo cápsula com brácteas de proteção grandes do tipo e coloração de palha seca de milho. No centro se encontram de 1 a 4 sementes pretas angulosas de 1 a 1,5 cm de diâmetro, com superfície pilosa e aveludada.

CALIANDRA
Nome científico: Calliandra tweedii
Nomes Populares: Arbusto-chama, Diadema, Esponjinha, Esponjinha-sangue, Esponjinha-vermelha, Mandararé, Topete-de-pavão
Descrição geral:
A Caliandra é uma planta pertencente a categoria dos arbustos. A Caliandra é uma planta muito resistente, pois são arbustos que podem ficar submersos por um período, e ainda suportam a correnteza dos rios quando estes estão cheios. A Caliandra pode chegar a medir 4,0 (quatro) metros de altura.
As inflorescências são do tipo umbela, e lembram um pompom. Tem caule ramoso e folhas emendadas, folíolo pequenos e de coloração verde escura. Floresce durante quase todo o ano, no entanto o florescimento ocorre principalmente na primavera e verão.

CAMARÃO VERMELHO
Nome científico: Justicia brandegeana
Nomes Populares: Camarão
Descrição geral:
Planta interessante, sua linda florada vermelha com pequenas flores brancas é muito apreciada por borboletas, abelhas e beija - flores. Floresce o ano todo.
A folhagem é delicada e ramificada, e apresenta folhas pilosas, oval-lanceoladas e com nervuras bem marcadas. Ocorre uma variedade de brácteas amarelas.

CAMBARÁ
Nome científico: Lantana camara
Nomes Populares: Bandeira-espanhola, Camará, Camaradinha, Cambará-de-cheiro, Cambará-miúdo, Cambará-verdadeiro, Cambarazinho, Chumbinho, Lantana, Lantana-cambará, Verbena-arbustiva
Descrição geral:
O camará é um bom exemplo do aproveitamento econômico da biodiversidade brasileira. Há pouco tempo atrás, esta planta era considerada apenas uma invasora de pastos e lavouras. Atualmente, por meio de estudos de melhoramento e seleção de genótipos silvestres, chegou-se a inúmeras variedades de flores coloridas e diversos tamanhos de plantas, que são cultivados nos jardins de norte a sul do Brasil.
Na medicina popular, o camará é utilizado como diurético, expectorante, febrífugo, antirreumático e suas raízes como anticonvulsivo. Porém, é necessária cautela no uso desta planta, pois as folhas são ricas em óleos essenciais, compostos fenólicos e triterpenoides, com predominância de flavonoides, o que lhe confere potencial tóxico. As folhas e frutos são tóxicas se ingeridas por animais e pelo homem.

CAMÉLIA
Nome científico: Camellia japonica
Nomes Populares: Japoneira
Origem: Ásia, China, Coréia do Norte, Coréia do Sul, Japão
Descrição geral:
A Camélia apresenta inúmeras variedades e híbridos. Versátil, pode ser utilizada como arbusto ou arvoreta. É muito popular, sendo cultivada no mundo todo, tanto em climas tropicais, como temperados. Seu tronco é lenhoso e suas folhas são elípticas, cerosas e coriáceas, serrilhadas ou denteadas. As flores solitárias, podem ser de diversos tipos, podendo ser grandes ou pequenas, simples ou dobradas, de diversas cores, sendo que as mais comuns são as brancas, as róseas e as vermelhas, e não são raras as bicolores.
Sua utilização paisagística é ampla, adequando-se a jardins europeus, orientais e contemporâneos. A época de sua floração varia de acordo com o clima em que está inserida, podendo ocorrer desde o outono/inverno até durante ano todo em regiões mais quentes. As flores podem ser colhidas e são bastante duráveis, desde que não sejam manipuladas, pois podem ficar com manchas escuras. É a flor inspiradora do romance A Dama das Camélias, de Alexandre Dumas Filho.

CANUDO DE PITO
Nome científico: Senna bicapsularis
Nomes Populares: Aleluia, Pau-de-cachimbo
Descrição geral:
O Canudo-de-pito é um arbusto ou arvoreta florífero, decíduo e tropical, nativo da América do Sul. Apresenta porte pequeno e copa arredondada e aberta, muitas vezes com ramagem escandente e até trepador. Alcança em torno de 3 metros de altura com 2 metros de largura.
As flores surgem no fim do verão e no outono, reunidas em inflorescências axilares do tipo rácemo. Elas são pentâmeras, de cor amarelo ouro e com longos estames recurvados. O fruto que se segue é do tipo vagem, deiscente e amadurece no inverno.
Seu cultivo é muito interessante quando se deseja atrair borboletas, pois tanto a folhagem serve de alimento para as lagartas, quanto as flores para os adultos. Exige pouca manutenção, que se restringe a adubações semestrais, além de eventuais podas de formação e limpeza. Cresce rápido. Para um visual mais cheio e uma boa estrutura, convém imprimir podas de formação regularmente durante o crescimento.

CAPOTA VERMELHA
Nome científico: Megaskepasma erythrochlamys
Nomes Populares: Capota-vermelha, Justícia-vermeha
Descrição geral:
A capota-vermelha é um arbusto grande, semilenhoso e pouco ramificado. Possui florescimento vistos e muito durável, também conhecido popularmente como justícia-vermelha. As inflorescências terminais são chamativas, compostas por brácteas avermelhas ou rosadas e flores delicadas brancas, que atraem muito beija-flores. Pode ser cultivada como planta destaque em jardins, ou em grupos formando maciços ou até cercas vivas. Apesar de atingir grandes proporções, pode ser mantida podada e em portes mais compactos, sem grandes problemas e florescendo normalmente. Também pode ser cultivada em vasos e jardineiras. Aprecia climas tropicais, quentes e úmidos, além de ser muito tolerante a salinidade do solo, sendo indicada para o cultivo em regiões litorâneas. Não tolera geadas e temperaturas muito baixas.

CEDRO ROSA
Nome científico: Cedrela fissilis
Nomes Populares: Cedro Rosa
Descrição geral:
O Cedro Rosa, da família do pinheiros, é muito conhecida por produzir uma fragrância arómatica. É uma árvore de vida longa, muito usada para fins de paisagismo por causa da sua folhagem atraente. A sua árvore pode medir até 35 metros de altura.
As flores são brancas, com tons levemente esverdeados e ápice rosado; também são pequenas, agrupadas em tirsos axilares de 30 cm, na média, sendo que as masculinas são mais alongadas que as femininas. A floração e a frutificação, que se iniciam entre dez e quinze anos após o plantio.

CEREJEIRA JAPONESA
Nome científico: Prunus campanulata
Nomes Populares: Cerejeira-ornamental, Cerejeira branca ou Sakura
Descrição geral:
Espécie de origem asiática e com forte influência japonesa, a cerejeira japonesa é símbolo no Japão. A primeira semente de cerejeira japonesa floresceu no Jardim de Kyoto e anualmente o Japão pára durante o mês de janeiro para o Festival da Sakura, quando a árvore está carregada de flores, com transmissão ao vivo pela TV, lotando ruas com admiradores que querem observar, de perto, a beleza natural da cerejeira japonesa. Culturalmente os japoneses assemelham suas flores à imagem das gotas de sangue que os samurais derramavam em suas batalhas.
No Brasil, a árvore perde suas folhas entre os meses de maio e junho e começa a florescer a partir de julho. No final do inverno e início da primavera, acontece, em São Paulo, todo ano, o Festival das Cerejeiras no Parque do Carmo.
A curiosidade é que a cerejeira japonesa passa por transformação no decorrer do ano. Suas folhas mudam de cor a cada estação. Mas o grande charme da cerejeira japonesa é, sem dúvida, suas flores, perfumadas, de cor branca e tonalizada de rosa, muito usadas também para fazer chás.
As cerejeiras japonesas são belas, intensas, elegantes e imponentes. Podem medir de 4 a 12 metros de altura

CHAPEU CHINÊS
Nome científico: Holmskioldia sanguinea
Nomes Populares: Chapéu-chinês-amarelo, Chapéu-chinês-vernelho, Chapéu-de-mandarim, Holmskioldia-vermelha
Descrição geral:
O chapéu-chinês é uma planta arbustiva, de textura semi-lenhosa de florescimento muito ornamental e peculiar. Apresenta ramos longos, um tanto pendentes e folhas ovaladas, com bordos serrilhados e pontas afiladas. As flores são um espetáculo à parte, possuem formato de trompete com o cálice em formato de chapéu, o que deu origem ao nome popular. As flores são originalmente vermelhas ou alaranjadas, mas ocorre uma variedade completamente amarela. A floração ocorre na primavera e no verão.
Ganha destaque especial quando plantado isolado, sobre extensos gramados, mas também forma excelentes renques em grupos. Devido aos ramos longos, pode ser conduzido como trepadeira sobre treliças e outros suportes, desde que adequadamente tutorada e amarrada. É considerada uma planta troquilógama, isto é, apropriada para a alimentação dos beija-flores.

CHUVA DE OURO
Nome científico: Cassia fistula
Nomes Populares: Canafístula, Cássia-fístula, Cássia-imperial
Descrição geral:
A árvore tem uma história muito longa de uso medicinal, que remonta aos tempos antigos e ainda é comumente usada na medicina moderna. A chuva-de-ouro têm propriedades tóxicas e seu consumo deve ter sempre acompanhamento médico. As sementes são tão perfumadas quanto as flores e são usadas para perfurmar a casa, para isso, basta espalhar vagens secas e abertas pelo ambiente. Apesar desse histórico de beleza e importância, a madeira da chuva-de-ouro é muito utilizada para a feitura de vigamentos, caibros, caixilhos, rodapés, obras internas, carpintaria, confecção de palitos de fósforo e caixotaria.

CIPRESTE VELA
Nome científico: Cupressus sempervirens
Nomes Populares: Cipestre Italiano
Descrição geral:
Se mantem verde o ano todo, é muito interessante e decorativo com seu porte e folhagem escura. O cipreste italiano é muito resistente ao fogo e pode ser usado como barreira para os incêndios que afetam a região mediterrânea.

CLERODENDRO BRANCO
Nome científico: Clerodendrum wallichii
Nomes Populares: Clerodendro Branco
Descrição geral:
O clerodendro-branco é um arbusto escandente ou arvoreta, de textura semi-lenhosa, nativo de regiões tropicais do sudeste asiático e cultivado por sua folhagem e florescimento ornamentais. Apresenta ramagem arqueada, com galhos longos e não muito ramificados. As folhas são verde-escuras, brilhantes, lanceoladas, inteiras, opostas, com nervuras bem marcadas e margens irregularmente denteadas. As inflorescências surgem no outono e são do tipo panícula, terminais, longas, frouxas e pendentes. As flores são delicadamente perfumadas, hermafroditas, brancas, pentâmeras, com estames longos e recurvados para cima e cálice levemente esverdeado. Os frutos que se seguem são drupas globosas, preto-azuladas quando maduras, e protegidas pelo cálice persistente, que se torna avermelhado.
Com delicados buquês em cascata, o clerodendro-branco tem um tempo de floração relativamente curto, mas não decepciona. De crescimento lento e baixa manutenção, pode ser tutorado através de podas e amarrios a se tornar uma pequena árvore ou mesmo uma trepadeira escandente. Uma das maiores vantagens desta espécie é que ela floresce satisfatoriamente em condições de sombra, o que é bastante incomum para arbustos. Desta forma, é uma planta de eleição para adornar ambiente internos bem iluminados, assim como corredores e outras áreas um tanto escuras do jardim. Convenientemente pode ser conduzida em vasos e jardineiras. Como se não bastasse ainda atrai uma infinidade de borboletas e abelhas durante a floração. Ao contrário de muitas espécies do gênero Clerodendrum, o Clerodendro-branco não emite muitas brotações a partir das raízes, desta forma tem baixo potencial invasivo.

COITÉ
Nome científico: Crescentia cujete
Nomes Populares: Coité, Cuieira
Descrição geral:
Coité ou Cuiera é uma árvore de até 16 metros de altura que pode ser plantada em bosques em praças e jardins. Coité vem do tupi e significa ¨vasilha ou panela¨.
Fornece madeira castanho amarelada com veias mais escuras, densidade média, tecido compacto, grão grosso, muito flexível, porém dura e forte. Fácil de trabalhar e recebe bem o verniz.

CONGÉIA
Nome científico: Congea Tomentosa
Nomes Populares: Congéia
Descrição geral:
A Congéia é uma trepadeira muito vigorosa, volumosa e exuberante, com textura delicada em suas brácteas rosadas e pequenas flores. Apesar de tropical, ela se encaixa em diferentes estilos de jardins, e pode cobrir cercas, grades, caramanchões, pérgolas, pórticos e coroar muros.
No final do inverno e na primavera, seus ramos ficam desprovidos de folhas e aparecem muitas flores de cor branca, pequenas e quase imperceptíveis. O charme está nas brácteas rosa-arroxeadas que formam uma massa densa, durável e espetacular. Ela tolera bem podas de contenção que são muito necessárias pois é uma planta de crescimento bastante vigoroso. É uma planta sensível a geadas, sendo indicada apenas para cultivo nos trópicos e subtrópicos de inverno quente. Pode ser usada como arbusto também.
COPAÍBA
Nome científico: Copaifera Langsdorffii
Nomes Populares: Copaíba
Descrição geral:
A Copaíba, é uma árvore de ciclo de vida perene, originária da Amazônia brasileira, México, Antilhas e África tropical, conhecida na medicina popular como antibiótico da mata, essa espécie é amplamente utilizada também na marcenaria.
As mudas de Copaíba tem um crescimento lento, alcançando aproximadamente 2 metros nos dois primeiros anos, porém essa árvore de grande porte pode atingir até 30 metros de altura se cultivada nas condições ideais. As temperaturas médias ideais precisam variar entre 17ºC e 27ºC. Deve ser mantido a pleno sol.
O óleo da Copaíba é usado como uma ótima alternativa para diversificar a produção da espécie, diferentemente de outras espécies cuja essência é extraída das sementes, na Copaíba o produto é retirado do tronco e caule da planta. A madeira da arvore pode ser utilizada para construção civil, peças torneadas, cabos de ferramentas, implementos agrícolas, carroçarias, marcenaria em geral, móveis inferiores, revestimentos, construção naval, folhas para compensados, entre outros e devido ao alto teor de lignina é indicada para carvão.

CORAÇÃO SANGRETO
Nome científico: Clerodendron speciosum
Nomes Populares: Coração sangrento, Clerodendro
Descrição geral:
Este é um dos híbridos mais cultuados do gênero Clerodendron, cruzamento entre duas espécies que sozinhas já são belíssimas, a lágrima-de-cristo (Clerodendron thomsoniae) e o clerodendro-vermelho (Clerodendron splendens). De um, herdou o nome trágico e o crescimento vigoroso, facilmente conduzido tanto como trepadeira quanto como arbusto. Do clerodendro-vermelho recebeu a cor da florada espetacular, tendo a diferença de não ser completamente vermelho e, sim, uma flor vermelha pequena na ponta de um cálice pentagonal cor-de-rosa.
As flores do coração-sangrento aparecem nos primeiros dias de primavera e podem durar até o verão se estiverem em local protegido do calor seco. Ainda que goste de sol pleno e se desenvolva bem mesmo com poucos cuidados, o coração-sangrento aprecia alta umidade, tanto no solo quanto no ar. Por isso, nos dias mais quentes de verão, se não puder colocar o vaso em local sombreado, borrife água fria em toda a folhagem, de preferência nas horas de sol mais fraco, de manhã cedo ou ao final da tarde – você pode perder a paciência, mas não perderá a planta.
